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GNR «caça» 200 mil cigarros

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Um homem com cerca de 30 anos foi detido por suspeito de crime de introdução fraudulenta no consumo

O Destacamento de Acção Fiscal da GNR de Coimbra apreendeu esta sexta-feira 200 mil cigarros de contrabando e deteve um homem com cerca de 30 anos suspeito de crime de introdução fraudulenta no consumo, disse à Lusa fonte da corporação.

A apreensão ocorreu na área de serviço da Mealhada da auto estrada A1, no âmbito de uma operação de fiscalização de mercadorias realizada pela GNR nos principais eixos viários do distrito de Coimbra.

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Segundo a GNR, o tabaco apreendido - com um valor de cerca de 36 mil euros, sem estampilha fiscal e instruções de comercialização em espanhol - destinava-se, presumivelmente, a consumo interno e encontrava-se numa viatura ligeira, cujo condutor foi detido e constituído arguido.

«Temos vindo a intensificar o controlo ao nível da circulação de mercadorias e produtos críticos mais susceptíveis à fraude, como o tabaco ou as bebidas alcoólicas», disse à Lusa o major Armando Pereira, comandante do Destacamento de Ação Fiscal de Coimbra da Guarda Nacional Republicana (GNR).

Acrescentou que o aumento dos impostos sobre o tabaco nos últimos anos tem contribuído para um aumento de fraudes bem como do consumo interno de cigarros oriundos de contrabando, situação que classifica de «problemática».

«Até há cinco ou seis anos, 99 por cento do consumo era essencialmente espanhol, Portugal era ponto de passagem de produtos [que chegavam por via marítima] com destino a Espanha. Com o aumento do imposto o consumo interno está a aumentar e a tornar-se altamente rentável», esclareceu.

O major Armando Pereira disse ainda que a investigação sobre o destino da mercadoria apreendida vai agora iniciar-se, mas que o tabaco espanhol apreendido destinava-se, supostamente, ao norte do País, já que a viatura circulava nesse sentido.

A operação do Destacamento de Ação Fiscal da GNR de Coimbra decorreu entre a noite de quinta-feira e o meio da tarde de hoje e incidiu sobre a circulação de mercadorias no IP3 e auto-estradas A1 e A17.

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