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Terroristas: embaixada do Paquistão desconhece

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Alerta para a possibilidade de atentados em Portugal veio de Espanha

A Embaixada do Paquistão em Lisboa garantiu esta terça-feira desconhecer qualquer informação sobre a alegada infiltração, a partir de território espanhol, de dois terroristas paquistaneses ligados à Al-Qaeda com o objectivo de perpetrarem um atentado em Portugal, noticia a Lusa.

«A Embaixada do Paquistão (...) não dispõe de qualquer informação sobre a entrada - em Portugal - de dois paquistaneses, a partir de Espanha, com o alegado objectivo de perpetrar um ataque» no país, assegurou a embaixadora Fauzia Sana, num comunicado enviado à Agência Lusa.

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O texto adianta que, aparentemente, as autoridades portuguesas «também não têm informação sobre se os dois indivíduos (suspeitos) são (efectivamente) paquistaneses e se na verdade entraram em Portugal».

As autoridades nacionais receberam na passada sexta-feira um alerta dos serviços secretos espanhóis de que Portugal - juntamente com mais quatro estados-membros da União Europeia (UE) - corria o risco de sofrer um atentado terrorista no decurso desta semana.

A ameaça, directamente ligada à rede Al-Qaeda, coincidiu com a realização da cimeira luso-espanhola do fim-de-semana em Lisboa e com o périplo europeu do presidente paquistanês, Pervez Musharraf, nomeadamente à França e ao Reino Unido, dois dos quatro países comunitários visados pelo alegado ataque terrorista, além de Portugal.

No sábado passado, a Guarda Civil espanhola deteve 14 pessoas (12 paquistaneses e dois indianos) ligadas ao terrorismo islâmico radical e suspeitas de envolvimento na preparação de atentados na Europa.

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Em Barcelona foi descoberta uma amostra de uma substância conhecida como o «explosivo dos pobres», usada nos atentados de Londres e Casablanca.

Mas em Lisboa, o presidente da Associação Luso-Paquistanesa, Muhammed Yassin, afastou na terça-feira a hipótese de algum dos cerca de 2 mil paquistaneses residentes em Portugal estar ligado a qualquer movimento terrorista e classificou a comunidade de «extremamente trabalhadora».

A embaixadora Fauzia Sana sublinhou no comunicado que o Paquistão «tem sido e continuará a ser um parceiro sólido da comunidade internacional no combate ao terrorismo».

O documento termina frisando que o Paquistão «tem a sua cooperação com a comunidade internacional bem definida para lutar contra o terrorismo», nos planos técnico e da partilha de informações sensíveis, no fornecimento de equipamentos e treino especializado.

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