[Atualizado às 20:00]
Um incêndio florestal lavra desde o meio da tarde desta terça-feira na zona de Torres do Mondego, Coimbra, mobilizando quase 450 homens no combate, com meios terrestres e aéreos.
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O fogo lavra com uma frente bastante ativa que sobe a encosta do Rio Ceira, já no concelho de Miranda do Corvo e aproxima-se ao início da noite de uma povoação.
O comandante distrital de operações de socorro, António Ferreira Martins, disse à Lusa que esta é a frente que «inspira mais cuidados», mas considerou que os meios mobilizados «são suficientes».
O fogo obrigou ao corte da Estrada da Beira (EN17), nos dois sentidos, entre as povoações de São Furtuoso (Coimbra) e Segade (Miranda do Corvo), disse à Lusa fonte da GNR.
As chamas deflagraram cerca das 16:26 nas localidades de Palheiros e Torres do Mondego e cerca de uma hora depois lavravam em duas frentes, uma das quais atingiu a Estrada da Beira, que liga Coimbra ao interior do distrito, tendo passado já para o concelho de Miranda do Corvo.
«Isto está um pandemónio, há chamas por todo o lado e carros parados na Estrada da Beira rodeados pelo fogo», disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, Fernando Jorge, cerca das 18:30.
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Fonte da GNR disse que a EN17 foi cortada nos dois sentidos cerca das 18:40 e que as chamas passaram para o outro lado do rio Ceira, lavrando já no concelho de Miranda do Corvo.
Foram mobilizados para o local dois helicópteros bombardeiros pesados e dois aviões bombardeiros médios, segundo informação da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra disse não haver registo de habitações ameaçadas.
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