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Salários: sindicatos «sem optimismo» após reunião com o Governo

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Executivo «não cedeu» na proposta de 2,9 por cento, diz coordenadora da Frente Comum

Os responsáveis da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública saíram da reunião sobre os aumentos salariais para 2009 «sem optimismo», depois do Governo ter dito hoje que não irá ceder na proposta de actualização de 2,9.

A coordenadora da Frente Comum, afecta à CGTP, Ana Avoila, disse à agência Lusa que «o governo não cedeu» na sua proposta de aumentos dos salários dos funcionários públicos de 2,9 por cento para 2009, um valor que está longe dos 5 por cento defendidos pela organização sindical.

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«Não estamos optimistas», afirmou Ana Avoila, no final da reunião com o secretário de Estado da Administração Pública.

A sindicalista refere que «o governo não cedeu na proposta de 2,9 por cento», mantendo-se as posições de cada parte nesta matéria, como também em outras questões como as carreiras e os vínculos dos funcionários públicos.

Outros assuntos de cariz pecuniário, como o subsídio de refeição, ficaram para análise na reunião da próxima semana, como referiu Ana Avoila.

«A declaração do ministro [das Finanças] de que repunha o poder de compra [dos funcionários públicos] não se concretiza», salienta ainda a sindicalista, acrescentando que se mantém agendada para 21 de Novembro a manifestação nacional contra os aumentos salariais propostos pelo Executivo.

As negociações salariais para 2009 na Função Pública arrancaram hoje com base numa proposta governamental de 2,9 por cento e uma actualização mínima de 3,5 por cento do lado sindical.

As negociações anuais das três estruturas sindicais da Função Pública com o Governo iniciaram-se dia 23 de Outubro, mas só esta sexta-feira é que se centraram nas matérias salariais.

Além da Frente Comum, são hoje recebidas a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), filiada na UGT, que propôs uma actualização de 3,5 por cento, e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), filiado também na UGT, que pede aumentos salariais de quatro por cento, acrescido de 1 por cento para recuperação do poder de compra perdido nos últimos anos.

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