Quase um ano após o arranque do novo mapa judiciário, faltam nos tribunais portugueses 1.600 funcionários. A situação está a afetar de forma muito particular tribunais fundamentais à economia nacional. A ministra da Justiça abriu um concurso. Paula Teixeira da Cruz diz mesmo que alguns tribunais têm funcionários a mais e sugere que os órgãos de gestão das comarcas distribuam melhor os recursos e a reação não tardou. A juíza presidente da Comarca de Lisboa, Amélia Correia de Almeida, argumenta que na capital faltam 300 funcionários judiciais. Os processos não andam, especialmente em Almada e em tribunais fundamentais à economia nacional.
PUB
"Temos as secções de Comércio, as secções de Trabalho e as secções de Execução onde efetivamente a falta de funcionários é preocupante porque não têm a possibilidade no trabalho por exemplo não há a possibilidade de movimentar processos todos".
"Nós já abrimos um concurso para 600 oficiais de justiça. O regime flexível de gestão das comarcas permitirá a afetação dos funcionários onde houver maior afluxo. Mas isso então pressupõe que há secretarias judiciais com funcionários a mais, é isso? Há umas que terão a mais e outras que terão a menos. Portanto é preciso essa reafetação que compete aos órgãos de gestão da comarca dentro da plena autonomia que lhes foi conferida", defende a ministra Paula Teixeira da Cruz.
PUB