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Carolina Salgado queria que matasse Fernando Póvoas

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Testemunha contou, em tribunal, que ex-namorada de Pinto da Costa tentou persuadi-la

Uma testemunha no julgamento que opõe Carolina Salgado a Pinto da Costa contou, esta sexta-feira, em tribunal ter sido persuadida pela antiga companheira do líder portista a «dar um enxerto» e matar o médico Fernando Póvoas, escreve a Lusa.

«Era para ir dar um tratamento ao Póvoas. Limpá-lo. Matá-lo», contou ao Tribunal de São João Novo, no Porto, a testemunha Rui Passeira, que terá desempenhado «mais ou menos» as funções de segurança de Carolina, após a separação do casal em 2006, a troco de «umas graminhas» de droga.

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Num dos seis processos em julgamento Carolina Salgado é acusada de ofensa à integridade física qualificada, na forma tentada, ao médico Fernando Povoas.

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, é arguido num dos processos, estando acusado de lhe desferir duas bofetadas a 06 de Abril de 2006.

Os restantes processos acusam Carolina Salgado de difamação a Pinto da Costa e Lourenço Pinto e de mandar incendiar os seus escritórios.

Levou «um martelo»

Rui Passeira relatou que levou «um martelo» para agredir Póvoas à saída do consultório deste, mas que a dado momento pressentiu que «tinha sido visto» nas traseiras do edifício onde aguardava pela sua saída, razão pela qual desistiu dos seus intentos.

«Estava nas traseiras mas fui visto», descreveu.

A testemunha referiu, também, que «ia comprar cocaína para Carolina» e que terá sido pelas «graminhas» que a arguida lhe dava que assentiu ao pedido de «dar uma martelada» a Fernando Póvoas.

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«Quando disse à Carolina que não tinha dado, ela ficou nervosa», acrescentou.

Hoje prestou ainda declarações uma amiga de Carolina que garantiu ao tribunal que a arguida «esteve a dormir» na sua casa na noite em que terá sido incendiado o escritório de Lourenço Pinto.

O julgamento prossegue na manhã de 19 de Fevereiro, data em que será decidido se o tribunal, a pedido da defesa de Carolina, se irá deslocar à antiga morada desta na Madalena, Gaia, local onde terá sido agredida por Pinto da Costa.

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