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Orgias com ilegais e uma menor em julgamento

Ocorriam numa casa de alterne, «nos sofás e poltronas à vista de todos os clientes», fomentadas por um cantor e uma comerciante

Várias imigrantes ilegais e pelo menos uma menor participaram, entre 2007 e 2009, em orgias numa casa de alterne do Porto fomentadas por um cantor e uma comerciante, acusa o Ministério Público (MP) num caso a julgar a partir de segunda-feira.

De acordo com o processo, que vai a julgamento na 3.ª Vara Criminal do Porto, as relações sexuais ocorriam «nos sofás e poltronas à vista de todos os clientes».

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Na casa de alterne, diz o MP, «não existe qualquer espaço privado, a não ser a casa de banho», pelo que «para se obter o mínimo de privacidade era diminuída a intensidade das luzes no interior do estabelecimento».

Segundo a acusação, os proventos da actividade eram elevados, já que a investigação do caso, a cargo da PSP, detectou, só em 2008 e apenas em pagamentos por cheque e terminal multibanco, entradas de receitas superiores a 100 mil euros.

O pagamento dos favores sexuais, que cada cliente poderia obter de uma ou duas mulheres em simultâneo, podia atingir os 120 euros e era «disfarçado» na facturação de bebidas, indica o MP.

Os dois arguidos estão acusados de cinco crimes de lenocínio agravado e um simples, cinco de auxílio à imigração ilegal e exercício de segurança ilegal.

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