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Professora condenada a 17 anos por matar companheiro na véspera de Natal

Mulher de 36 anos espalhou gelo seco, deitou fogo ao quarto, porvocando incêndio. Homem com quem vivia em Lisboa morreu por inalação de monóxido de carbono

Uma mulher, professora, de 36 anos, foi condenada a 17 anos de prisão por matar o companheiro, com cerca de 40 anos, na véspera do Natal de 2016, em Lisboa.

Em nota publicada pela Procuradoria-Geral Distrital (PGDL) dá-se conta que o Juízo Central Criminal da Comarca de Lisboa condenou a arguida, por acórdão proferido na segunda-feira, pelos crimes de homicídio qualificado e de incêndio, a uma pena única de 17 anos de prisão efetiva.

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O coletivo de juízes deu como provado ter ficado indiciado que a arguida, “a qual vivia com o ofendido, como de marido e mulher se tratassem, urdiu um plano para se livrar dele, o qual concretizou” pela 1:00 de 24 de dezembro de 2016.

Assim, depois de a vítima adormecer, a arguida espalhou pelo chão do quarto, onde aquele dormia, gelo seco, molhando-o com água, expondo o ofendido à inalação de dióxido de carbono, tendo, de seguida, pegado fogo à zona da cabeceira e pés da cama”, explica a PGDL.

Segundo o tribunal, ofendido morreu devido a "intoxicação por monóxido de carbono, a qual foi consequência direta e necessária da sua morte”.

A mulher “foi ainda condenada em indemnizações aos familiares das vítimas, ao proprietário do andar que ardeu e ao Estado Português – Ministério da Administração Interna”, acrescenta a PGDL.

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O coletivo de juízes decidiu também manter a arguida sujeita à medida de coação de prisão preventiva.

O acórdão ainda não transitou em julgado, estando a correr prazo para um eventual recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa.

O inquérito foi dirigido pelo Ministério Público na 7ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

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