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Egipto: portugueses não pediram ajuda

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Garantia foi dada pelo embaixador. Mas há turistas a tentar sair

O embaixador português no Egito, Aristides Vieira Gonçalves, afirmou que não recebeu até agora nenhum pedido de retorno a Portugal por parte de portugueses neste país, escreve a Lusa.

«Não há qualquer incidente que tenha envolvido portugueses e não há, até este momento, qualquer pedido de retorno a Portugal. As pessoas estão tranquilas, porque têm o apoio permanente da embaixada, e nada disto se vira contra as comunidades estrangeiras», disse, salientando que vivem no Egito «mais de 80 comunidades estrangeiras», mas até ao momento «não há razão para que deixem o país».

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O Egito, o maior país árabe, com uma população de 80 milhões de pessoas, vive uma situação de turbulência sócio-política desde 25 de Janeiro, com milhares de pessoas nas ruas a exigir a demissão do presidente Hosni Mubarak, no poder há 30 anos.

De acordo com Vieira Gonçalves, sexta-feira «foi um dia muito difícil, durante a tarde e a noite», com confrontos entre populares e a polícia.

Já este sábado Cavaco Silva deixou um apelo aos turistas nacionais.

Milhares de turistas e egípcios tentam sair do país

Entretanto, vários turistas estrangeiros egípcios começaram a acorrer ao aeroporto principal do Cairo, à procura de voos para fora do país, numa altura em que os violentos protestos para forçar a demissão do governo parecem dar poucos sinais de abrandamento.

Um responsável no Aeroporto Internacional do Cairo disse que a transportadora aérea israelita El Al estava a tentar arranjar um voo especial para este sábado com o objectivo de fazer sair do país cerca de 200 turistas israelitas.

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O responsável do aeroporto falou sob anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa e a embaixada israelita no Egito recusou comentar esta possibilidade.

Governo acompanha situação «com muita atenção»

Já este sábado, também o ministro da Defesa Nacional afirmou que o Governo português está «a acompanhar com muita atenção» a situação no Egito, porque «o norte de África é uma região muito importante para a segurança no mundo e na Europa».

Segundo salientou Augusto Santos Silva, «Portugal assume as suas responsabilidades como membro da União Europeia e da NATO [North Atlantic Treaty Organization - Organização do Tratado do Atlântico Norte] e também como membro da cooperação multilateral no quadro das relações entre a Europa do Sul e o norte de África».

Neste âmbito, segue «com muita atenção, também na área da Defesa - para além dos negócios Estrangeiros, que é a área essencial neste aspecto - os desenvolvimentos no norte de África».

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