Entre Janeiro e 15 de Agosto deste ano, ou seja num período de sete meses, as chamas consumiram 24 mil hectares de floresta, mais sete mil do no ano de 2008. Os dados são avançados pela agência lusa que cita o Comando Nacional de Operações de Socorro.
Quanto à fase Charlie, fase onde há mais risco de incêndios, entre 1 de Julho a 15 de Agosto, registaram-se 2029 ocorrências, traduzidas em 3221 hectares de área ardida.
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Só na primeira quinzena de Agosto registaram-se 1653 ocorrências, correspondentes a uma área ardida de 1110 hectares de floresta.
Para o comandante do CNOS, Gil Martins, citado pela agência Lusa, estas ocorrências resultam dos comportamentos de risco dos cidadãos.
«Os comportamentos estão melhores do que o que estavam em anos anteriores, mas estão piores do que no ano passado. Continuamos a ter que manter um esforço e uma pressão muito grandes em termos do comportamento. As pessoas têm de se habituar a que, durante o Verão, não podem fazer fogo na floresta em qualquer circunstância», alertou.
Área ardida em Portugal três vezes maior do que em 2008
O objectivo da Protecção Civil, face a estes dados, é chegar a 2012 «com uma área ardida média de cem mil hectares por ano». Esta meta faz parte do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios.
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