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Acordo Ortográfico: ministro brasileiro estuda adiamento

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Adiamento de obrigatoriedade durante três anos, diz responsável da pasta da Educação

O ministro brasileiro da Educação, Aloísio Mercadante, afirmou hoje que está a estudar o adiamento, por três anos, a obrigatoriedade do Novo Acordo Ortográfico, para o início de 2016.

A proposta de adiamento foi «recomendada» pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, mas também passará pela avaliação da Educação, antes de se tornar num decreto presidencial, afirmou Mercadante à agência Lusa, durante jantar de comemoração do centenário da Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo.

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Na tarde de hoje, o senador Cyro Miranda, membro das comissões de Educação e de Relações Exteriores do Senado brasileiro, afirmou à Lusa que o Governo brasileiro prepara um decreto presidencial para adiar a vigência obrigatória do acordo, concebido após o texto receber críticas de professores brasileiros de renome.

«É muito importante, além do acordo, simplificar a nossa ortografia, para poder facilitar o interesse do estrangeiro no português, sem prejudicar a nossa erudição e a cultura. Com a mesma ortografia, poderemos ser uma língua da ONU», disse o ministro da Educação brasileiro.

De acordo com Mercadante, o atual acordo faz o papel de simplificar a ortografia, mas ainda está «muito aquém do que se poderia».

Sobre o reconhecimento dos diplomas portugueses de engenharia no Brasil, Mercadante afirmou que o acordo firmado este ano entre entidades de reitores dos dois países está a tornar o processo mais rápido.

Segundo ministro, os próximos passos serão definidos no primeiro trimestre de 2013, altura em que tem programada uma visita a Portugal

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