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Acordo ortográfico: novo calendário aceite pelos docentes

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Professores defendem a necessidade de material de apoio para uma melhor adaptação

Os professores de português e a Fenprof concordam com o novo calendário proposto pela ministra da Educação para introduzir o acordo ortográfico nas escolas, no entanto, defendem a necessidade de materiais de apoio para a adaptação dos docentes, informa a Lusa.

Isabel Alçada confirmou na semana passada o adiamento da entrada em vigor do acordo ortográfico nas escolas para o ano lectivo 2011-2012 e considerou não haver necessidade de investir na formação de professores para esta adaptação.

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Para Paulo Feytor Pinto, presidente da Associação dos Professores de Português (APP), a decisão da ministra merece concordância na medida em que também os novos programas de ensino básico só vão entrar em vigor na mesma altura.

Relativamente à decisão de não investir em formação para os professores, Paulo Feytor Pinto considerou que de facto não é necessária, uma vez que «não há muitas alterações de fundo» e por isso um «conhecedor da língua portuguesa não precisa de nova formação».

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, afirmou que «em relação às questões que têm a ver com formação, não se pode esperar que as pessoas vão lendo e resolvendo os problemas».

Embora não defenda uma formação aprofundada, o sindicalista defendeu a existência de cadernos ou textos de apoio, considerando também que é positivo estabelecer um prazo que não seja imediato e que dê tempo às pessoas para se adaptarem.

Sobre o acordo ortográfico em si, o responsável da Fenprof lembrou que «a dinâmica da língua é assim mesmo e que sempre houve alterações», salientando que o «importante é criar condições para que aos poucos seja introduzido».

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