O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Luís Araújo, pediu esta terça-feira aos militares que partem quarta-feira para o Afeganistão para que tenham os mesmos cuidados das missões anteriores, de acordo com o que noticia a agência Lusa.
O general alertou os militares para uma missão que é de «risco médio/elevado». «Quero cumprimentá-los a todos quando regressarem a Portugal». Foi o que comentou o general em despedida ao grupo de 34 militares que partem esta quarta-feira num avião C-130 para o Afeganistão, onde já se encontra um grupo avançado de sete elementos.
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«Como tem corrido tudo muito bem até aqui, é bom que continue a correr. Mas temos de estar sempre atentos, até porque os azares aparecem quando estamos menos atentos», alertou o CEMFA. Luís Araújo lembrou que alguns militares vão partir para aquela que será a quinta missão no Afeganistão.
O objectivo da partida dos militares para o país é, de acordo com o tenente-coronel César Rodrigues, que chefia a missão portuguesa, é dar o apoio logístico que for solicitado pelas autoridades locais na preparação do processo eleitoral do Afeganistão.
Ministro reconhece perigo
O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, reconheceu esta terça-feira que existem riscos na missão dos militares mas enaltece as capacidades das Forças Armadas que estão «altamente treinadas».
«Todas estas missões internacionais que as Forças Armadas desempenham são missões que têm risco inerente aos teatros, mas o que é importante dizer é que foram rigorosamente ponderados e que as Forças Armadas portuguesas têm todas as capacidades», afirmou o ministro da Defesa,citado pela agência Lusa.
Os militares que partem esta quarta-feira para o Afeganistão devem voltar durante o mês de Setembro.
Na mesma altura, deverá partir para o Afeganistão um outro grupo de militares da Força Aérea, que ali deverão permanecer até final de Outubro.
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