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Apesar da crise, MAI promete novos polícias todos os anos

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O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, comprometeu-se hoje a recrutar anualmente novos elementos para as forças de segurança, apesar da situação de crise que o país atravessa.

Na cerimónia de tomada de posse dos novos elementos da direção nacional da PSP, Miguel Macedo destacou o aumento do orçamento do Ministério da Administração Interna (MAI) para este ano, ao contrário dos outros ministérios.

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A provar esse reforço é o recrutamento, já publicado em Diário da República, de 300 agentes para a PSP e 800 militares para a GNR, adiantou.

«Num quadro que queremos de estabilidade não vamos realizar recrutamentos de dois em dois anos, vamos ter recrutamentos todos os anos, mesmo numa situação de grande dificuldade como o país vive», sustentou.

Destacando a estabilidade orçamental actual da PSP, o ministro afirmou que vai ser um ano «de transição» para a Polícia de Segurança Pública e que a Lei Orgânica da PSP e o estatuto profissional vão sofrer alterações.

«A seu tempo a concertação com as estruturas representativas da PSP vai ocorrer. Essas alterações são importantes e devem ser feitas sem dramatismo, num quadro de cooperação, conciliação e concertação».

Porém, alertou os sindicatos que não vai hesitar «em defender os pontos de vista mais adequados do ponto de vista político».

«Eu não faço diálogo com as entidades que participam neste tipo de concertação para passar tempo, faço-o a sério e mudei, muitas vezes, a opinião que tinha sobre muitas matérias, mas quando chegar o momento de decidir, sou eu que tenho que decidir. É assim em democracia», disse.

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O ministro frisou ainda que a PSP necessita de uma mudança do ponto de vista administrativo, além do MAI estar a trabalhar para ultrapassar problemas relacionados com as instalações policiais e querer ultrapassar alguns «eventos diários», como os carros da Polícia avariados ou que não têm gasolina.

Um dia depois da tomada de posse do novo director nacional, superintendente Paulo Valente Gomes, que se tornou no primeiro oficial da escola superior de polícia a chegar ao topo da hierarquia na corporação, assumiu hoje funções a restante equipa directiva, que inclui três directores nacionais adjuntos e um inspector nacional.

Com esta nova equipa, a direcção nacional da PSP deixa de ter, pela primeira vez, oficiais superiores oriundos do Exército, passando a ser unicamente composta por polícias e todos superintendentes.

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