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Ciganos: mediadores municipais com «saldo positivo»

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Objectivo é integrar a comunidade cigana no meio onde está inserida

O projecto dos mediadores municipais para a comunidade cigana foi lançado há um ano e a alta comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural considera que o balanço é «bastante positivo no objectivo de construir pontes».

A actividade dos 15 mediadores existentes apresenta «um saldo bastante positivo», afirmou Rosário Farmhouse, à Lusa, referindo que, até Dezembro do ano passado, houve 13 381 destinatários abrangidos, um «número muito superior» ao esperado.

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«É uma função de aproximação de mundos que às vezes estão muito distantes», considerou, salientando a dificuldade da função dos mediadores, todos de etnia cigana.

Os mediadores servem para unir as comunidade ciganas ao meio em que estão inseridas e para responder como intermediários entre as duas «às perguntas que às vezes se tem medo de fazer», explicou.

«Muitos estereótipos, preconceitos e conflitos têm como raiz anos e anos de afastamento, desconhecimento, discriminação, auto fechamento como defesa. Por isso é necessário construir pontes», frisou Rosário Farmhouse.

As maiores dificuldades são «resistências mútuas» quer dos ciganos quer dos não ciganos. Assim, um mediador tem de ser alguém «reconhecido pela comunidade» que ajude a que ambas as partes «se conheçam melhor».

O mediador, escolhido pelo município, olhando a critérios como o «perfil de liderança», pode intervir numa série de áreas, como a educação ou saúde, ou especializar-se numa determinada área, trabalhando sempre dentro de uma equipa de técnicos.

«Uma pessoa que pode ajudar a mediar a comunicação e os conflitos e gerir o stress é muito importante para todos. Os municípios assim o têm dito, na avaliação que fazem veêm um saldo muitíssimo positivo», reiterou.

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