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Clientes de pensão destruída por incêndio não sabem onde morar

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Rendimentos e apoios que recebem não são suficientes

Os clientes da Pensão Real, em Lisboa, atingida na segunda-feira por um violento incêndio, não sabem agora onde morar porque, apesar dos apoios que recebem, os rendimentos «não chegam» para outro tipo de alojamento.

O incêndio deflagrou na tarde de segunda-feira no quarto andar daquela pensão da Rua da Palma, depois de, segundo contaram alguns clientes à Lusa, dois trabalhadores da construção civil se terem esquecido de um maçarico ligado naquele piso.

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A maioria das 52 pessoas, com rendimentos baixos e sem outra opção de residência, será realojada em pensões distribuídas pela capital, numa articulação entre a Santa Casa da Misericórdia e a Junta de Freguesia de Santa Justa, até que a recuperação do prédio esteja concluída.

Na Pensão Real, no Martim Moniz, viviam 52 pessoas em 40 quartos. A maioria dos habitantes dependia de apoios da Santa Casa da Misericórdia para pagar a renda de cada um, que rondava os 270 euros mensais.

Eram principalmente pessoas desempregadas a viver de fundos de desemprego inferiores a 350 euros, imigrantes, idosos carenciados e dependentes do rendimento mínimo de inserção social.

Dois dias depois do incêndio, os moradores voltaram à pensão para recolher alguns dos seus pertences, principalmente roupa e comida. Olívia Carvalho explicou que os clientes no próprio dia «não tiraram nada» e «fugiram pela vida».

De acordo com os moradores, o inquilino da Pensão Real espera que num mês os dois primeiros andares do prédio estejam recuperados e que os inquilinos dos quartos nestes pisos possam voltar à pensão.

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