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Doentes com esclerose múltipla forçados a reformar-se

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Estudo revela que mais de metade das pessoas com EM encontram-se inactivas

Um estudo baseado em 482 inquéritos revela que mais de metade das pessoas com esclerose múltipla encontra-se inactiva, sendo que grande parte considera ter sido forçada a reformar-se antecipadamente.

A esclerose múltipla é uma doença crónica que afecta o sistema nervoso central, sendo degenerativa e interferindo com a capacidade de controlar funções como a visão, locomoção e equilíbrio, informa a Lusa.

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A análise promovida pela Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) e divulgada a propósito do Dia Mundial da Esclerose Múltipla, que se assinala na quarta-feira, concluiu que «a grande maioria dos cidadãos» com esta doença foi despedido ou forçado a reformar-se antecipadamente.

Embora inactivos, quase 30 por cento considera-se apto a trabalhar.

Do total de pessoas que não trabalham, mais de 41 por cento foram despedidas ou reformaram-se antecipadamente, 33 por cento desistiram por falta de capacidade para trabalhar e 15,7 por cento atingiram o limite de baixa por doença.

O estudo indica que cerca de um quarto dos inquiridos considera que um maior apoio da entidade patronal (22,6 por cento), maior conhecimento dos colegas sobre a doença (24,5 por cento) ou mudanças nas condições físicas de trabalho (28 por cento) teriam ajudado a manter o emprego.

Também são apontados outros factores que ajudariam a garantir o trabalho como existência de períodos de descanso, horário flexível, diminuição da quantidade de trabalho e redução de horário.

O estudo «Empregabilidade e esclerose múltipla», elaborado durante o mês de Abril, foi baseado em questionários a doentes que são sócios da sociedade promotora da análise.

Em Portugal existem mais de cinco mil doentes com esclerose múltipla, 3500 dos quais são mulheres.

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