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Face Oculta: Paulo Penedos não sabia das escutas

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Arguido lamenta que inspector da PJ tenha sublinhado «alteração» nas conversas, que sugere que os suspeitos foram avisados

O advogado Paulo Penedos, arguido no processo Face Oculta, negou ter sido informado de que estava a ser alvo de escutas telefónicas, ao contrário do que afirmam os investigadores.

A informação foi avançada pelo arguido, após Rui Carvalho, inspector da PJ que coordenou as investigações, ter referido, na sessão da manhã, que havia uma «alteração no padrão das conversas telefónicas» de alguns arguidos, que indiciava que tinham sido avisados que estavam sob escuta.

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Demonstrando alguma irritação perante a persistência da questão, Paulo Penedos manifestou o desejo de prestar esclarecimentos ao tribunal para afirmar que teve sempre o mesmo telefone e que nunca foi avisado que estava sob escuta.

O arguido adiantou ainda ter já respondido a essa questão logo no primeiro interrogatório judicial, enquanto arguido, e em dois inquéritos, como testemunha, realçando que o assunto «não é objecto deste processo».

«Não há um único artigo na acusação ou na decisão instrutória em que esta questão seja referida», acrescentou Paulo Penedos aos jornalistas, no intervalo para almoço.

«Estar-se a insistir neste tipo de questões é obviamente muito grave para o nome de uma pessoa que já tem sido muito afectado», adiantou.

A 14.ª sessão do julgamento do processo Face Oculta está a decorrer no tribunal de Aveiro com a continuação da inquirição ao inspector da PJ Rui Carvalho, que está a responder a questões dos advogados de defesa.

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