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Face Oculta: Penedos recusa comentar ida a julgamento

Arguido diz que não quer «que ninguém se sinta pressionado»

O arguido do processo Face Oculta Paulo Penedos não quis comentar esta segunda-feira o facto de ir a julgamento por causa deste caso, alegando que não quer pressionar ninguém.

À saída do tribunal de Monsanto, em Lisboa, onde ouviu o juiz Carlos Alexandre anunciar que todos os 36 arguidos do processo Face Oculta irão a julgamento, Paulo Penedos remeteu declarações para quando houver uma decisão final sobre o caso.

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«Estando uma acusação em curso só quando houver decisões definitivas é que entendo que devo falar. Até lá não quero que ninguém se sinta pressionado e por respeito a quem tem de se pronunciar no processo», disse, de acordo com a Lusa.

Paulo Penedos está acusado de tráfico de influências.

Outro dos arguidos, José Contradanças, acusado de corrupção, lamentou a decisão e disse que esteve «convicto de que [o caso] não passaria pela instrução, nem devia [lá] ter chegado».

O economista considera que a decisão de levar todos os arguidos a julgamento é a mais fácil. «É o hábito que está a ser criado. Chuta-se e embrulha-se o lixo todo. É um grande desânimo, basta colocar um nome de uma pessoa nos "mass media" para estarmos culpados na praça pública. A mancha fica».

Advogado de Vara diz que este «vai ser julgado inocente»

Também à saída do tribunal, o advogado de Armando Vara afirmou que o antigo ministro socialista «vai ser julgado inocente».

«A única coisa que digo é que o cidadão português [Armando Vara] entrou aqui inocente, sai daqui inocente e vai ser julgado inocente», disse o advogado Nuno Godinho de Matos, que juntamente com Tiago Rodrigues Bastos defende o ex-vice-presidente do Millenium BCP.

Apesar de recusar comentar o conteúdo da decisão do juiz Carlos Alexandre de enviar para julgamento os 36 arguidos neste processo, Nuno Godinho de Matos sublinhou que a «inocência» de Armando Vara «irá chegar à tona no momento da sentença final».

Já Artur Marques, advogado de defesa do sucateiro de Ovar Manuel Godinho, considerou que a instrução é «um acto perfeitamente inútil», pelo que «aposta sempre no julgamento».

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