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Familiares de alegado burlão em Tribunal

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Allan Shariff liderava rede suspeita de burlas informáticas e extorsão

Sete familiares e amigos de Allan Shariff, o luso-americano que liderava uma rede que alegadamente realizava burlas informáticas e extorsão, vão a julgamento, decidiu o Tribunal de Mangualde, esta quinta-feira.

De acordo com fonte do Tribunal de Mangualde citada pela Agência Lusa, «foram pronunciados todos os arguidos nos termos da acusação». São eles o próprio Allan Shariff e sete pessoas que lhe são próximas, nomeadamente familiares e amigos.

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Allan Shariff era procurado pelas autoridades dos EUA e foi detido em Junho de 2008, pela Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB), quando se encontrava em casa, em Viseu.

O luso-americano dispõe de «elevados conhecimentos informáticos» e está acusado, entre outros crimes, de ter ameaçado por telefone, a partir de Portugal, um banco de Miami, nos EUA, caso os funcionários não entregassem 20 mil dólares a um alegado cúmplice que estava no local».

Allan Shariff preparava «cuidadosamente todas as actuações, através das quais evidenciava e revelava particulares cautelas na imediata lavagem e ocultação dos proventos por si obtidos». Para o efeito usava quatro «empresas fantasmas» e intermediários, tendo lesado instituições dos EUA, Inglaterra, Suíça e Canadá.

Manuel Videira Lopes, advogado de defesa do alegado líder da rede de burlas informáticas e extorsão, confirmou à Agência Lusa que depois da leitura do debate instrutório, «mantém-se tudo o que está na acusação».

Na altura, o advogado de defesa informou que recaía sobre Allan Shariff a alegada prática de 10 crimes de burla qualificada e oito crimes de extorsão. Os crimes terão sido praticados de Agosto a Dezembro de 2007, todos eles no estrangeiro, alegadamente a partir de Portugal.

Allan Shariff está em prisão preventiva desde Junho de 2008, no Estabelecimento Prisional da Guarda.

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