A ministra da Educação considerou esta quarta-feira que o protocolo celebrado com os municípios sobre o encerramento de escolas do 1.º ciclo é fruto de um «trabalho democrático», não representando qualquer recuo governamental sobre a matéria, adianta a Lusa.
«Não é um recuo, de maneira nenhuma», afirmou Isabel Alçada, à entrada para a Escola Secundária Rodrigues de Freitas, no Porto, onde entregou os prémios «Ciência na Escola», da Fundação Ilídio Pinho.
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Isabel Alçada disse que o que o seu ministério está a fazer, neste âmbito, «um trabalho democrático», através das direcções regionais, com populações, câmaras municipais e direcções das escolas para análise de cada situação concreta.
Tudo, disse, para que a opção tomada seja sempre «fundamentada na realidade».
A ministra referiu que o movimento de reorganização da rede escolar «vem sendo desenvolvido com serenidade e calma já há meses» e prognosticou que assim continuará, «para que o próximo ano lectivo abra em equilíbrio e serenidade».
Rematando a conversa com os jornalistas sem clarificar questões concretas do acordo, nomeadamente se as primeiras 500 a 600 escolas fecham mesmo no próximo ano lectivo, Isabel Alçada preferiu sublinhar as alegadas virtudes da reorganização da rede escolar.
«Sei que as pessoas vão compreender que assim é, porque os meninos vão para escolas com muito melhores condições», assinalou.
Do que se trata, sublinhou, é de salvaguardar «o interesse das crianças, o interesse pedagógico e a possibilidade de haver um melhor serviço público de educação em relação ao que existe neste momento».
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