A aldeia da Fajãzinha, localizada na ilha açoriana das Flores, já não está isolada, mas as fotografias divulgadas esta segunda-feira mostram as casas da aldeia debaixo de lama, depois de na sexta-feira um deslizamento de terras ter obrigado os 85 habitantes a abandonar o local.
A empresa EDA referiu que a rede eléctrica da localidade sofreu «graves danos, designadamente ao nível dos seus apoios».
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Face aos prejuízos registados e às dificuldades operacionais causadas pelas limitações nas vias de comunicação da Fajãzinha, a regularização do fornecimento de electricidade prevê-se que «possa ocorrer durante a próxima semana», adiantou a eléctrica regional.
Uma equipa de técnicos do Governo Regional e da Universidade dos Açores chegou ao final da manhã desta segunda-feira à ilha das Flores para realizar o levantamento da situação e a avaliação geológica da zona da Fajãzinha.
«Trata-se de uma equipa de técnicos do Laboratório Regional de Engenharia Civil, do Centro de Vigilância e Avaliação de Riscos Geológicos da Universidade dos Açores, dos transportes, equipamentos e habitação, da Protecção Civil e da área social que vai determinar o que deve ser feito para a reposição da normalidade», afirmou o secretário regional do Ambiente, Álamo Meneses, em declarações à Lusa.
Álamo Meneses falava pouco depois de ter chegado à ilhas das Flores, onde vai coordenar a equipa que visa «repor a normalidade o mais brevemente possível».
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Nesse sentido, salientou que o grupo de trabalho vai proceder «a uma avaliação geológica da área para que possam ser determinadas quais as zonas onde as pessoas podem voltam às suas habitações e se há casas que precisam ser abandonadas».
Por essa razão, considerou prematuro avançar agora com qualquer comentário sobre a situação dos cerca de 80 moradores da Fajãzinha que foram transferidos na sequência dos deslizamentos de terras ocorridos na sexta-feira e se encontram, desde essa altura, alojados num empreendimento turístico.
Notícia actualizada
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