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Gripe A: «Há vacinas em stock», assegura ministra Ana Jorge

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A ministra da Saúde afirma que Portugal tem vacinas contra a Gripe A (H1N1) em «stock», devendo os pais de crianças saudáveis dos seis aos 24 meses contactar os centros de saúde para saberem quando as podem vacinar.

«Além dos doentes crónicos, dos profissionais de saúde e dos profissionais essenciais para o funcionamento do país, temos também esta possibilidade», disse Ana Jorge, citada pela agência Lusa, referindo-se a uma nova fase de vacinação, a partir de segunda-feira, que vai incluir as crianças mais novas, cerca de 145.000 em todo o país.

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«Todas as outras crianças que têm doença crónica já estão contempladas, aquilo que acrescentamos agora são as crianças saudáveis», afirmou, informando que os pais devem, porém, telefonar antes de se dirigirem ao centro de saúde para saberem o dia e a hora a que a vacina está disponível.

As vacinas chegam em fracos de 10 doses e é necessário organizar a sua aplicação para não haver desperdícios, já que existe um prazo de 24 horas para serem usadas depois de aberta a embalagem.

Até aqui as crianças tinham de levar uma declaração médica a atestar a necessidade da vacina, em função de doença crónica, mas tratando-se de crianças saudáveis basta apenas o Boletim de Nascimento ou a Cédula de Saúde, informou.

Novas informações

«Contrariamente aquilo que eu própria tinha dito quarta-feira quando fizemos um ponto de situação da vacinação e dado que chegou mais informação da Organização, alertando que as crianças mais pequenas seriam um grupo de complicações e que era importante vacinar e dado termos vacinas em número suficiente para o fazer, vamos a partir de segunda-feira poder vacinar também as crianças com mais de seis meses e menos de 24 meses», justificou.

A ministra desvalorizou os receios de alguns profissionais de saúde sobre a vacina, afirmando que a vacinação tem estado a aumentar neste sector, face a um receio inicial, e que estão a ser realizadas acções de sensibilização para a segurança e importância da vacina.

O Ministério da Saúde tem estado a acompanhar a situação, garantiu: «Penso que esta reacção inicial que houve nos profissionais de saúde, com receio de fazerem a sua vacina, tem vindo a diminuir, estamos a aumentar o número de profissionais a fazer a vacina, a apelar e a trabalhar. Neste momento, há uma série de reuniões programadas a nível de cada uma das regiões com todos os responsáveis pela organização da vacinação, sensibilizando para aquele que é um problema de saúde pública».

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