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Gripe A: mulher de 30 anos ainda em «estado crítico»

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Homem de 63 anos está bem e «perfeitamente estabilizado»

A mulher de 30 anos internada no Hospital São João continua em «estado crítico» correndo risco de vida, informou o hospital, este sábado, em conferência de imprensa. O outro doente, um homem de 63 anos, está melhor e deverá ter alta da unidade de cuidados intensivos.

O doente que melhorou apresentava, para além da gripe A (H1N1), complicações do foro cardiovascular. «O doente está bem, está curado da gripe, precisará ainda de mais uns dias para se restabelecer das outras patologias que o afectam, mas deverá ter alta na próxima semana», afirmou António Sarmento, director do Serviço de Doenças Infecto-Contagiosa daquela unidade hospitalar.

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O outro paciente grave, a mulher de 30 anos, mantém-se «em estado crítico, mas estável» disse António Sarmento, acrescentando que o facto de não ter piorado é, neste quadro, já encorajador. «Não é uma situação nova para nós, porque todos os anos há pacientes com gripe que desenvolvem pneumonias, temos a experiência e o equipamento para a tratar», disse o clínico.

Medicação apenas para três pessoas

Apenas três das cerca de vinte pessoas que lidavam «directamente» com a mulher internada no Hospital de S. João com Gripe A H1N1 tomaram, esta manhã, a medicação para a infecção, disse à Lusa, o marido da doente.

«É um bocado estranho só esta manhã ter chegado o primeiro medicamento e apenas para as três pessoas da família», referiu Artur Silva, marido de Carla Silva, a mulher de 30 anos, internada no Hospital de S. João, no Porto.

A família da mulher que, na passada quinta-feira, foi transferida do Hospital de Guimarães para o Porto, está a seguir as indicações fornecidas pelo delegado de saúde de Cabeceiras de Basto, onde reside.

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«Estão mais de vinte pessoas a medir a febre de três em três horas para ver se está tudo bem e depois, quando há medicação preventiva para a família, só me foi dado remédio para três pessoas», referiu Artur Silva.

Artur foi medicado logo que foi confirmado que a esposa tinha o vírus da Gripe A H1N1. A medicação que esta manhã chegou ao centro de saúde de Cabeceiras de Basto destina-se aos sogros e a uma cunhada de Carla Silva.

Crianças fora da lista

«Tenho uma filha com quatro meses, tenho sobrinhos pequenos que passavam a vida com a minha mulher, irmãs e cunhadas, vizinhos e para além não há qualquer medicação», afirmou Artur Silva.

Carla Silva era agente de seguros numa empresa em Amarante, mas, actualmente, estava desempregada. O marido é bombeiro na corporação de Cabeceiras de Basto e o dia-a-dia de Carla era passado entre a casa dos sogros e o edifício dos bombeiros.

Não houve festas

«Não houve festas, não houve contacto com pessoas que vieram do estrangeiro, não houve nada de anormal», salientou a mesma fonte. «A minha mulher andava doente há uma semana mas como ela sempre foi saudável, os médicos não ligaram. Davam-lhe medicação e mandavam-na para casa até que quarta-feira ficou internado no Hospital de Guimarães com pneumonia», recordou o marido.

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