O Dia Europeu do Melanoma, que se assinala esta quarta-feira, vai ser aproveitado por 27 unidades hospitalares para realizarem consultas gratuitas de rastreio deste tipo de cancro, que mata mais de 200 pessoas todos os anos em Portugal, noticia a Lusa.
O objectivo do Dia Europeu do Melanoma é sensibilizar e prevenir o risco de cancro da pele, cuja mortalidade poderia ser, em muitos casos, evitada, se tivesse havido precocidade no seu diagnóstico, como refere uma informação da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
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Esta organização, através do seu director, alerta para o «falso sentimento de protecção de muitas pessoas ao usarem protectores solares», já que «nenhum pode garantir uma protecção a 100 por cento».Um «escaldão» hoje pode representar um melanoma daqui somente a dez ou 20 anos, salienta Fernando Ribas dos Santos.
A chamada de atenção é feita também para o surgimento de sinais dermatológicos que apresentem modificações recentes ou outras manifestações inusitadas da pele, mesmo que aparentemente sem causa.
A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), que organiza as consultas gratuitas de rastreio, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, salienta a necessidade de protecção da pele em todas as actividades quotidianas que impliquem exposição ao sol.
Passeios, provas desportivas ou viagens prolongadas são ocasiões em que a pele pode ser sujeita aos raios ultravioleta por períodos prolongados e a horas menos saudáveis (12:00 às 16:00) e «torna-se essencial usar roupas pouco porosas, protegendo áreas nobres e sensíveis, como o decote e os braços, chapéu, óculos escuros e protector solar, de forma adequada, em zonas que não se pode proteger com vestuário».
O melanoma, o mais grave dos cancros de pele, tem aumentado na Europa, incluindo Portugal, onde todos os dias duas a três pessoas contraem novos casos de melanoma, estimando-se que todos os anos sejam diagnosticados, pelo menos, dez mil novos casos de cancro da pele, dos quais cerca de mil são melanomas.
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