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Marinho Pinto acusa ministra de tentar destituir PGR

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Ministério da Justiça considera acusações a Paula Teixeira da Cruz «destituídas de qualquer fundamento»

As declarações do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, ao acusar a ministra Paula Teixeira da Cruz de ter tentado destituir o procurador-geral da República (PGR) são «destituídas de qualquer fundamento». A classificação é feita pelo Ministério da Justiça, que recusa comentar as palavras do bastonário.

«O gabinete do Ministério da Justiça não comenta afirmações destituídas de qualquer fundamento», disse à Agência Lusa fonte do ministério tutelado por Paula Teixeira da Cruz em resposta a um pedido para comentar as palavras de Marinho Pinto.

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O bastonário acusou este sábado o Governo, nomeadamente a ministra da Justiça, de ter tentado destituir o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, antes do termo do seu mandato de seis anos. Marinho Pinto disse ainda que quem impediu esse acto de «chicana» e de «quase humilhação pública» do PGR foi o Presidente da República, Cavaco Silva.

«Admito que o Governo se sinta mal com um PGR que não aceita ser comandado ou telecomandado pelo Governo e que não deixa governamentalizar a Procuradoria-Geral da República», disse também o bastonário, observando que, embora não seja público, é «bem conhecido em Lisboa» que a ministra Paula Teixeira da Cruz tentou que Pinto Monteiro fosse demitido, mas o Chefe de Estado é que «não deixou».

Marinho Pinto criticou ainda a «cultura de perseguição» que diz ter-se instalado no sector da Justiça e manifestou-se contra uma «política de terra queimada», de «ajustes de contas» e de «sectarismo».

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