A Federação Nacional da Educação (FENPROF) inicia esta sexta-feira uma vigília de 24 horas frente ao Ministério da Educação contra a instabilidade dos contratos a prazo e o desemprego que afeta a classe.
O objetivo do protesto é reforçar a denúncia dos problemas de precariedade e desemprego que se «abatem violentamente» sobre os docentes e investigadores, explica a FENPROF à Lusa.
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A iniciativa tem início às 15:00 frente às instalações do Ministério da Educação e Ciência (MEC) na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa.
De acordo com a federação, a taxa de precariedade nas escolas atingia, em 2011, os 30 por cento, acima da média nacional.
«Em 2011, muitos docentes contratados do pré-escolar e dos ensinos básico e secundário ficaram desempregados por força das medidas deliberadamente tomadas para reduzir o número de professores nas escolas», acusa a estrutura sindical, em declarações à Lusa.
A FENPROF calcula em mais de 12.000 os novos desempregados do setor no início de outubro. E sublinha que alguns têm mesmo mais de 10 anos de serviço.
A isto acrescem agora novos cortes financeiros impostos pelo Orçamento do Estado de 2012, sublinha a estrutura sindical.
No final desta ação de protesto será aprovada uma moção a enviar ao MEC.
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