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PS contra saída de Rio da Metro do Porto

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Autarca demitiu-se do cargo de administrador não executivo da empresa, depois de ter sido obrigado a repor os ordenados recebidos

Os vereadores do PS na Câmara do Porto manifestaram-se esta terça-feira contra a saída do presidente da autarquia, Rui Rio, da administração da Metro do Porto, devido à polémica da devolução dos ordenados como administrador não executivo da empresa, noticia a Lusa.

«Compreende-se o aborrecimento de Rui Rio. Compreende-se que as normas não estejam adequadas ao exercício dos cargos públicos. Mas isso não justifica que se saia da Metro do Porto. Discordamos completamente», frisou Luciano Vilhena Pereira, vereador do PS, no final da reunião camarária.

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O socialista considera que Rui Rio «não devia ter saído» da administração da empresa, «porque assim os interesses da Câmara do Porto ficam desguarnecidos».

Posição diferente tem o vereador da CDU, Rui Sá, para quem «pela prática, a presença de Rui Rio na administração da Metro não aquece nem arrefece».

O principal problema, de acordo com Sá, foi Rio «ter aceite um modelo de administração que fez com que os autarcas ficassem em minoria».

«Rui Rio tem uma grave responsabilidade que foi ter aceite a alteração do modelo. Perdeu-se representatividade dos interesses da região. Estando em minoria, os autarcas já não tinham possibilidade de defesa dos interesses da região», sustenta o vereador comunista.

Vários autarcas que acumulam a função de administradores não executivos da Metro do Porto terão que repor os salários recebidos desde 1 de Janeiro de 2007, de acordo com instruções da Inspecção-Geral de Finanças.

Os autarcas que terão que devolver os salários auferidos são Rui Rio, Marco António Costa (Gaia), Mário de Almeida (Vila do Conde), Valentim Loureiro (Gondomar) e Guilherme Pinto (Matosinhos).

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«Enxovalhado»

Rui Rio anunciou, na quinta-feira, que vai apresentar a demissão do cargo que desempenhava na Metro do Porto por não estar «disponível para ser enxovalhado».

O autarca recordou que reduziu «substancialmente e de modo próprio o vencimento [na Metro do Porto] que o representante do Governo fixou», tendo aceite «a demagogia de ter de trabalhar e assumir responsabilidades totalmente de graça».

Entretanto, a Metro do Porto pediu ao Governo que reveja a sua posição de ordenar a devolução dos vencimentos.

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