Os elementos da protecção civil e emergência médica mobilizados para a visita do Papa a Fátima prestaram até às 17:00 assistência a 20 pessoas com ferimentos ligeiros, levaram outras oito para hospitais externos e deram assistência a 255 peregrinos.
A informação foi avançada aos jornalistas pelo comandante distrital de Santarém da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Joaquim Chambel, a menos de duas horas da chegada prevista de Bento XVI a Fátima e num momento em que as autoridades atingiram o pico do dispositivo montado para a assistência.
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«Neste momento já atingimos o pico do dispositivo. Estamos a aproximar-nos da chegada do Papa e neste momento todo o dispositivo que existe está posicionado em Fátima e nas zonas adjacentes», disse o comandante distrital de Santarém.
Quanto às pessoas assistidas, a maioria precisou de cuidados musculares e relacionados com os pés.
«Há duas situações diferentes: pessoas que vêm a pé e que estão debilitadas, com graves problemas musculares e com necessidades relacionadas com os pés, como é normal, e depois temos pessoas acometidas de doença súbita, já no interior do Santuário e na zona urbana de Fátima», referiu Joaquim Chambel.
Fracturas levam fiéis ao hospital
Já Raquel Ramos, oficial de ligação do INEM junto do dispositivo, especificou os casos das pessoas que foram levadas para vários hospitais. Além de uma pessoa com uma fractura comprovada e outra com um problema oftalmológico, várias outras necessitaram de verificar eventuais fracturas de ossos.
«Algumas delas tinham suspeitas de fractura, com necessidade de fazer raio-X. Não tendo aqui essa capacidade, tivemos necessariamente de as levar ao hospital. Há outras situações médicas que carecem de tratamento mais prolongado em ambiente hospitalar», disse a responsável médica, acrescentando que não há problemas graves.
O comandante, que há dez anos acompanha o dispositivo na zona por esta altura, referiu ainda que o número de pessoas assistidas está este ano abaixo da média de outros 13 de Maio.
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