O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) sustentou que as autarquias devem avançar «o mais depressa possível» com os Planos Municipais de Segurança Rodoviária, um «importante» instrumento para o combate da sinistralidade dentro das localidades.
A ANSR promove esta quarta-feira, no Porto, o primeiro de um conjunto de cinco seminários para sensibilizar as autarquias a fazerem os Planos Municipais de Segurança Rodoviária «o mais depressa possível», disse à agência Lusa Paulo Marques.
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Os seminários têm como objectivo a divulgação do guia elaborado pela ANSR e que serve de modelo para os municípios elaborarem os respectivos Planos Municipais, podendo os municípios adoptá-lo ou não na íntegra, embora todas as autarquias devam introduzir no documento um conjunto de indicadores idênticos, nomeadamente número de acidentes, população e volume do combustível consumido.
Além de ser um «instrumento importante para o combate da sinistralidade», os Planos Municipais têm também como objectivo abordar de «forma sistemática» as questões da segurança rodoviária.
«A segurança rodoviária deve estar sempre presente em todas as intervenções feitas pelos municípios», afirmou Paulo Marques, explicando que quando uma autarquia faz obras de saneamento, nos passeios ou em espaços públicos deve ter «sempre a preocupação de melhorar as condições de segurança rodoviária nesses locais».
A Câmara Municipal de Mafra foi a primeira autarquia do país a ter um Plano Municipal de Segurança Rodoviária.
Além do Porto, vão realizar-se, nos meses de Abril e Maio, seminários em Faro, Coimbra, Évora e Lisboa.
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