O procurador-geral da República recusou, esta quarta-feira, «comentar decisões que são única e exclusivamente políticas», ao ser confrontado com o chumbo de uma proposta que permitiria a continuação em funções do vice PGR.
«Não comento decisões que são única e exclusivamente políticas e nada têm a ver com o interesse da magistratura», disse Pinto Monteiro aos jornalistas.
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Em causa, estava uma iniciativa do PS para alterar o estatuto dos magistrados do Ministério Público que foi rejeitada pela oposição, com o argumento de que o diploma visava legalizar a situação do vice-procurador-geral da República, que continua em funções após atingir o limite da idade.
Pinto Monteiro afastou contudo essa ideia, enfatizando que Mário Gomes Dias «nunca esteve em funções ilegalmente», ao contrário do que tem sido dito por sindicatos do sector e partidos políticos.
Questionado sobre quais os efeitos do chumbo, Pinto Monteiro limitou-se a dizer: «Tudo se resolve na vida».
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