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Violência nos jovens: «Não há mais casos»

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Há mais sensibilização da sociedade, defendeu presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco

O presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco mostrou-se hoje «convencido» de que as situações de agressão entre adolescentes não aumentaram, havendo sim mais sensibilização da sociedade para este problema e mais sinalização.

Armando Leandro falava aos jornalistas à margem da cerimónia de assinatura do compromisso entre 20 entidades no Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens, um projecto que pretende unir esforços e experiências numa parceria para reflectir e apresentar propostas nesta área.

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«Um dos direitos dos jovens e das crianças é o direito aos valores, às regras» e todos «temos obrigação de ajudá-las amorosamente, mas com um amor firme, a usar esses valores, o sentido do outro e o respeito pelo outro», salientou.

«Temos de começar cedo e é nas famílias, nas creches e no jardim escola que temos de procurar interiorizar esses valores», apontou Armando Leandro, recordando que a Convenção dos Direitos diz que «cada criança tem direito à não violência, à tolerância e à justiça».

Questionado sobre um eventual número de situações de agressão entre adolescentes, Armando Leandro disse estar convencido de que «não há mais situações do que havia» há algum tempo.

«Felizmente, a sociedade está mais sensibilizada e sinaliza mais. Ainda bem. Sinalizar não é uma denúncia negativa, é um projecto de ajuda, um sinal de que se quer ajudar a criança», acrescentou.

Quando há sinais, «indícios sérios de uma situação de perigo, todos devem sinalizar e mais quando está em causa a vida a integridade física da criança. É um dever jurídico», salientou o responsável da Comissão.

Para a presidente do Instituto de Apoio à Criança, Manuela Eanes, os adultos «têm de ter mais atenção aos sinais e não permitir que aconteçam situações dessas de que não são só elas [as crianças] as responsáveis».

«Nós todos somos responsáveis por situações em que uma criança tem um comportamento mais agressivo ou mais violento, ou se falta à escola, porque há qualquer coisa que está errada com a família, com a escola, com ela própria», acrescentou.

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