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Noite Branca: «Estavam todos envolvidos»

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Irmão mais velho do segurança Ilídio Correia, abatido a tiro, testemunhou em tribunal

O irmão mais velho do segurança Ilídio Correia, abatido a tiro no Porto em 29 de Novembro de 2007, associou Bruno Pinto «Pidá» e outros suspeitos daquele homicídio ao tráfico de droga e a uma espiral de violência na cidade.

«Estavam todos envolvidos nessa actividade criminosa que é o tráfico de droga», disse Benjamim Correia (o Marcelo), de 38 anos, numa alusão ao grupo de seguranças da Ribeira e ao dono de um stand na zona do Falcão, que lhes forneceria os automóveis de que precisavam.

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O perfil alegadamente violento dos arguidos - principalmente de Bruno «Pidá», Mauro Santos e Fernando Martins «Beckham» - foi igualmente sublinhado pela testemunha: «andavam juntos e armavam zaragatas no Porto. Todo o Porto sabe disso».

Benjamim Correia presenciou apenas um dos episódios alvo deste julgamento, um tiroteio na esplanada da Ribeira, tendo atribuído responsabilidades pelo sucedido ao grupo de Bruno «Pidá».

Numa inquirição marcada por alguma crispação, a testemunha declarou, dirigindo-se aos advogados de defesa: «Sei que este é o julgamento da vossa vida. Mas também é da minha. Estamos a julgar a morte do meu irmão».

Sobre as razões da espiral violenta na origem do homicídio do seu irmão, Benjamim Correia declarou: «Justificação para os tiros? Não há! Se foram eles? Foram!».

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