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PSP apanha muitos «aceleras» no Porto

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Há ainda desrespeito pelos semáforos vermelhos ou amarelos, stops e direitos dos peões nas passadeiras

Um em cada 20 automobilistas fiscalizados pela PSP do Porto circulava em excesso de velocidade e sete ignoraram semáforos vermelhos ou amarelos, stops ou os direitos dos peões nas passadeiras, conclui-se de dados oficiais relativos aos últimos 85 dias.

Os números foram avançados esta terça-feira pelo subintendente Pedro Moura, do Comando Metropolitano da PSP, durante um fiscalização de trânsito em 35 locais do Grande Porto, que envolveu mais de 100 agentes, no âmbito da operação «Pela vida, trave».

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Em alguns locais, a PSP recorreu a agentes à civil ou em viaturas descaracterizadas, constatou a agência Lusa. Os agentes controlaram as infracções rodoviárias deste tipo, comunicando-as via rádio a uma brigada fardada, instalada adiante.

De acordo com Pedro Moura, as infracções rodoviárias que podem afectar os peões são os principais alvos da operação «Pela vida, trave», iniciada em 01 de Março e com termo previsto para o fim de Maio, que já permitiu fiscalizar 20.620 condutores na área do Comando Metropolitano da PSP/Porto.

Desse total, 1294 foram apanhados a circular a mais de 50 quilómetros horários, o máximo permitido em perímetro urbano. O número de automobilistas que passaram semáforos vermelhos ou amarelos, ignoraram o sinal de stop, não cederam prioridade a peões nas passadeiras ou nelas estacionaram foi de 7911.

A PSP contabilizou ainda a detenção de 84 automobilistas, exactamente metade por condução sob efeito do álcool, 34 por falta de carta e oito por razões diversas. Ainda assim, a PSP garante que a sinistralidade rodoviária na região está a cair desde o início do ano face a período homólogo de 2009.

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Desde Janeiro, ocorreram nas rodovias do Grande Porto três acidentes mortais, um abaixamento de 62,5 por cento face a período homólogo de 2009, adiantou Pedro Moura. O número total de feridos também baixou (de 1111 para 932, menos 16,11 por cento), assim como o de feridos graves (32 no ano passado e 23 este ano, menos 28,13 por cento). A PSP assinalou igualmente uma quebra no número global de acidentes, de 4618 em 2009 para 4500, menos 2,56 por cento.

Quanto aos atropelamentos nas passadeiras, a PSP do Porto refere que representam actualmente 6,19 por cento da sinistralidade rodoviária em geral, sensivelmente a mesma percentagem registada em 2007 (6,21), 2008 (5,64) e 2009 (6,32).

Em cada dez atropelamentos de peões, seis (58,96 por cento) ocorrem em passadeiras. A cidade do Porto e, nas periferias, o concelho da Maia, são os principais palcos deste tipo de acidentes.

Questionado pela Lusa sobre a sucessão de atropelamentos numa passadeira no troço da Estrada Exterior da Circunvalação junto ao centro comercial «Parque Nascente», em Rio Tinto Gondomar, Pedro Moura disse que a PSP tem vindo a intensificar a fiscalização da velocidade de circulação no local com recurso a radares.

Naquela passadeira, já ocorreram pelo menos 15 atropelamentos, três deles mortais, de acordo com a Junta de Rio Tinto.

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