A PSP de Braga e a Associação Académica da Universidade do Minho lançaram acções de prevenção e sensibilização conjuntas para tentar travar uma onda de assaltos a estudantes que tem ocorrido na zona do campus de Gualtar.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Associação Académica (AAUM), Luís Rodrigues, adiantou que a cooperação com a polícia envolve, além do reforço policial na zona, acções de informação junto dos estudantes procurando prevenir situações de risco.
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Por seu turno, o intendente Henriques Almeida do Comando Distrital da PSP salientou que, «sem querer minimizar o problema», as ocorrências registadas nas imediações da Universidade do Minho têm diminuído, graças ao aumento da «vigilância, quer com pessoal apeado quer com viaturas».
«A Gata de Assalto», um grito de revolta
O tema das festas do Enterro da Gata da Universidade do Minho, que decorrem de 08 a 15 de Maio, é «A gata de assalto», uma evocação da vaga de roubos que tem afectado os estudantes em Braga, salientou o dirigente académico.
Luís Rodrigues explicou que, nos últimos três meses foram registados 20 casos de assaltos a universitários nos arredores do campus de Gualtar, tendo, dois deles, resultado em hospitalização.
«Os estudantes não se sentem seguros a sair de casa, a sair à noite, ou saem em grupo ou são surpreendidos por bandos de três quatro indivíduos que lhes exigem o dinheiro, o telemóvel ou a carteira», afirmou.
O líder estudantil sublinha que a escolha do tema «foi provocatória» e mesmo «um grito de revolta», dado que se destina a que as autoridades reajam e ponham termo à situação.
Luís Rodrigues reconhece que, nos últimos meses houve um reforço policial na zona, mas a solução tem sido «manifestamente insuficiente».
As «Monumentais Festas Académicas do Enterro da Gata», que decorrem, em Maio, nos pólos de Braga e Guimarães, têm no Cortejo um dos seus pontos altos. O Cortejo, com 50 carros de curso, vai, assim, permitir aos estudantes da UMinho a expressão do seu desagrado pela insegurança na cidade.
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