Já fez LIKE no TVI Notícias?

Moderna vai vender Polo de Artes de Lisboa

Relacionados

Cooperadores da universidade reuniram-se, este sábado, em Lisboa numa Assembleia Geral

Os cooperadores da Dinensino decidiram este sábado vender o Pólo das Artes da Universidade Moderna, em Belém, para pagar todas as dívidas «ao Estado, professores e credores» e ainda construir um novo Campus Universitário em Setúbal, escreve a Lusa.

Os cooperadores da Universidade Moderna reuniram-se em Lisboa numa Assembleia Geral Extraordinária «pacífica», que começou de manhã e terminou ao final da tarde com todos os pontos agendados discutidos e aprovados.

PUB

Em declarações à Lusa, o vice-presidente da Dinensino e secretário-geral da Universidade Moderna, Cal Gonçalves, anunciou a «aprovação do plano de reestruturação financeira» que prevê «uma operação de compra e venda no sector imobiliário que vai permitir o pagamento de todas as dívidas ao Estado, professores e outros credores».

De acordo com aquele responsável, a hipoteca que existe sobre o Polo do Artes em Lisboa vai ser levantada, sendo o edifício vendido.

Dinensino discute soluções para salvar Universidade

Moderna continua a receber matrículas

Com a venda do património e pagamento das dívidas, a Dinensino pretende ainda recuperar o edifício de Setúbal que também «será dado como forma de pagamento».

Num terreno de 35 mil metros quadrados existente na zona da Mitrena, em Setúbal, os cooperantes decidiram hoje que seria construído «um novo Campus Universitário e um novo parque de Ciência e Tecnologia de Setúbal».

PUB

Cal Gonçalves garantiu que a venda de património não vai alterar os hábitos e que as instalações de Lisboa continuarão a ser utilizadas, não havendo data para as abandonar.

O responsável garantiu que a Assembleia Geral foi «pacifica» e que decorreu com a «maior das normalidades»: «As decisões de saneamento financeiro de venda e compra de património foi aprovada sem votos contra, com larga maioria de votos favoráveis, numa relação de oito a favor contra uma abstenção».

Durante o dia foi também aprovado o orçamento de actividades para 2008 e o relatório de actividades e contas de 2007.

«Pés de barro»

Mas a assembleia-geral de cooperadores da Universidade Moderna (UM), não satisfez todos. Houve quem tivesse ficado com dúvidas sobre a viabilidade de um saneamento financeiro e sobre o futuro da instituição.

António Abrantes, um dos 54 cooperadores participantes nesta assembleia-geral, referiu que a Dinensino apresentou um plano de reabilitação da Universidade Moderna que tem «muitos pés de barro».

PUB

«Não estou tão seguro sobre o saneamento financeiro da Dinensino, porque não há relatórios de entidades independentes» sobre as contas apresentadas na reunião, referiu o cooperante António Abrantes.

Segundo António Abrantes, o negócio entre a Dinensino e a imobiliária envolverá cerca de 17 milhões de euros, ficando a Incentinveste com os edifícios da Universidade Moderna em Lisboa para acolherem um empreendimento de luxo.

«A Dinensino está a fazer um exercício de demonstração para responder ao despacho do Ministério e dizer que há uma solução», disse António Abrantes.

Artigo actualizado às 00h27

PUB

Relacionados

Últimas