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Universitários vendem produtos feitos de algas

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Universidade do Algarve comercializa champôs anti-caspa e cosméticos anti-acne

A Universidade do Algarve (UALG) quer atrair investidores da Indústria Cosmética para comercializar produtos de combate à caspa e acne fabricados a partir de uma alga cujo cultivo em meio artificial foi pioneiro na região, escreve a Lusa.

A técnica já é explorada em França no fabrico de champôs anti-caspa e em cosméticos para a acne, mas com algas retiradas do ambiente natural, tendo a equipa de investigadores da UALG sido pioneira no cultivo artificial.

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Desenvolvida durante quatro anos por investigadores do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), a experiência consiste no cultivo de algas em tanques para extrair compostos que são anti-virais e anti-bacterianos.

Uma vez que em Portugal a produção de produtos de cosmética é praticamente inexistente, a ideia é atrair investidores estrangeiros que estejam interessados em comprar as algas desenvolvidas em meio tanques de piscicultura.

Cada metro quadrado de cultivo de algas produz aproximadamente 128 quilos de algas, além de remover dos efluentes das pisciculturas cerca de dois quilos de azoto e onze de carbono, precisou Leonardo Mata.

É que além da aplicação à cosmética, a alga vermelha serve também para filtrar efluentes, uma mais valia ambiental e económica por permitir uma redução da emissão de azoto e carbono para o meio ambiente.

Outra das aplicações possíveis é a introdução dos seus compostos nas tintas, para combater as bactérias que se alojam no casco dos barcos, acrescentou o investigador da Universidade do Algarve.

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