Dois médicos do Hospital de Águeda foram acusados pelo Ministério Público de homicídio por negligência, informa o «Jornal de Notícias».
Segundo concluiu a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, em 2009, os dois clínicos, por má avaliação dos exames, mandaram erradamente para casa um homem que morreu 14 horas depois de ter tido alta.
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José Moreira, de 59 anos, tinha-se sentido mal após uma caminhada e foi atendido nas urgências do Hospital de Águeda. Três horas depois, com alta declarada pelos dois médicos regressou a casa, onde, mais tarde, viria a ser encontrado morto.
A IGAS já sancionou os clínicos, Paulo Ferreira e Adriano Domingues, com 700 e 300 euros de multa.
Para o Ministério Público, os dois «desrespeitaram de forma grosseira as regras médicas», ao avaliarem mal os exames feitos ao doente, particularmente um eletrocardiograma que apresentava sinais de alarme que aconselhariam o internamento e não a alta.
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