As obras na barragem de Foz Tua estão suspensas até à conclusão dos inquéritos apenas no local onde ocorreu a derrocada que nesta quinta-feira vitimou três operários, embora prossigam os trabalhos nas restantes frentes do empreendimento, disse fonte da EDP referida pela agência Lusa.
Ao início da tarde de quinta-feira, numa altura em que muitos trabalhadores ainda se encontravam a almoçar, verificou-se um deslizamento de terras na margem esquerda do rio Tua. Três operários foram atingidos e ficaram soterrados.
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Segundo a EDP, no local do acidente, onde está a ser construído o paredão da barragem, os trabalhos ficam suspensos até à conclusão dos inquéritos que estão a decorrer, qu«r por parte da EDP, quer do consórcio construtor, a Barragem de Foz Tua A.C.E., que integra as empresas Mota-Engil Engenharia, Somague e MSF, quer da Inspeção-Geral do Trabalho.
O administrador da EDP Produção, António Ferreira da Costa, adiantou na quinta-feira que, numa avaliação preliminar, tudo aponta para se tenha tratado de um «aluimento natural» de terras e rochas que atingiram os três trabalhadores que iam a passar e seguiam para o seu posto de trabalho.
Ferreira da Costa referiu ainda que se tratou de um aluimento «muito similar a aluimentos que já anteriormente se verificaram naquela margem do Tua».
O acidente ocorreu na zona onde anteriormente existia a linha de caminho de ferro. «Já por aluimentos anteriores tinha havido acidentes que causaram também mortos de pessoas que se deslocavam no comboio», referiu o responsável da EDP.
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