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Freeport: «Havia indícios para ouvir PM»

Defendeu procurador-geral adjunto que inspeccionou os magistrados do processo Freeport

O procurador-geral adjunto que inspeccionou os magistrados do processo Freeport defende que havia indícios de que José Sócrates, ou alguém por ele, recebeu dinheiros ilícitos. Domingos de Sá, nomeado por Pinto Monteiro, acha por isso que o primeiro-ministro devia ter sido interrogado, pelo menos, a partir de 2008.

Domingos de Sá leu o relatório da Polícia Judiciária de Junho de 2008 sobre o Freeport e concluiu: «Da leitura do quadro analítico de contactos, formais ou informais, estabelecidos, por ordem cronológica, entre os diversos intervenientes, resultam muitas referências ao senhor engenheiro José Sócrates, ou de alguém por ele, no recebimento de dinheiros ilícitos».

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Domingos de Sá, nomeado inspector por Pinto Monteiro, encontrou «variadíssimas referências feitas, nos documentos apreendidos, ao actual primeiro-ministro».

Para Domingos de Sá, José Sócrates deveria ter sido inquirido logo a partir de Outubro de 2008, quando o processo transitou para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

«Ao lerem o processo, os procuradores logo ficaram a saber da necessidade de terem de inquirir o primeiro-ministro».

O inspector ficou tão convencido que propôs um processo disciplinar contra Cândida Almeida e os procuradores Vítor Magalhães e Paes de Faria, acusando-os de não terem inquirido a tempo o primeiro-ministro.

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