O Governo Regional apela hoje aos madeirenses para que denunciem às autoridades competentes qualquer suspeita de movimentações que indiciem «atividade criminosa».
Em comunicado hoje distribuído, assinado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, alerta que «embora muito mais dominados os fogos, graças ao esforço exaustivo do pessoal que os combate, mas com grande desgaste humano e de material, continua a se verificar a dispersão incendiária com todas as características de terrorismo».
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Por isso, «o Governo Regional apela à colaboração de todos os cidadãos no sentido de comunicar às autoridades qualquer suspeita sobre movimentações de pessoas ou automóveis que indiciem atividade criminosa».
Testemunhos de lançamento de very ligths foram já dados à Policia Judiciária e Polícia de Segurança Pública.
Na sexta-feira, a Polícia Judiciária deteve, na Boaventura, um indivíduo de 50 anos suspeito do crime de fogo florestal.
Também o Comando Regional da Madeira da PSP proibiu o lançamento de fogo-de-artifício este fim-de-semana, tendo cancelado todas as licenças emitidas, disse à agência Lusa fonte daquela força policial.
«O Comando Regional da PSP proibiu o lançamento de fogo-de-artifício em toda da ilha, cancelou as licenças emitidas e suspendeu a emissão de novas licenças», afirmou a mesma fonte, justificando a decisão do comando com a situação dos incêndios florestais que lavram desde a última semana na região.
Este responsável explicou que o lançamento de fogo-de-artifício «poderia vir a originar mais problemas» e «é com base nesta argumentação que foi proibido».
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Segundo esta fonte, na segunda-feira o Comando Regional fará nova análise à situação dos incêndios na região, «para ver se há condições para retomar a emissão das licenças».
A PSP pede à população para não entrar em pânico perante situações que possam apresentar eventual perigo, solicitando que evite também perturbar ou impedir, com viaturas, o trabalho dos elementos da Proteção Civil que se encontram no terreno.
A PSP exorta ainda os cidadãos que ao detetarem focos de incêndio os comuniquem de imediato às autoridades, assim como se se depararem com troncos, postes ou pedras que estejam a condicionar o trânsito, para que a sua sinalização ou remoção possa ser efetuada de forma a evitar acidentes.
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