O IPO do Porto corre o risco de apresentar, pela primeira vez, resultados negativos. O hospital gastou 7,5 milhões de euros em quimioterapia oral, mas o Ministério da Saúde só prevê o reembolso em casos de quimioterapia injetável.
O tratamento oral, mais moderno e por isso mais caro, não está contratualizado. Daí o Ministério da Saúde só comparticipar quimioterapia injetável. O IPO do Porto defende, que, em muitos casos, os comprimidos além de mais cómodos são mais eficazes.
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Cada sessão de quimioterapia injetável fica por 300 euros. Cada caixa de comprimidos custa entre 2 a 3 mil euros. Ainda assim, o IPO do Porto garante: é melhor acumular passivo do que abdicar da terapêutica oral.
Uma reportagem de Mariana Barbosa , com imagem de Rui Andrade.
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