Gonçalo Amaral defendeu que o processo de investigação ao desaparecimento deve ser reaberto, mas adianta que a polícia inglesa quer a reabertura, mas com a imposição de limitar as investigações à tese de rapto.
«Eles andam a falar em avistamentos, em visões de videntes. Foi muita coisa produzida ao longo destes anos e bem produzida e portanto a polícia inglesa tem de remeter a bola para a polícia portuguesa e nós ficamos com ónus e com a despesa de investigar. É importante reabrir o processo, ninguém tenha dúvidas, mas é reabrir o processo sem limitações, como nos querem limitar», explicou o ex-inspetor da Polícia Judiciária.
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«Querem impor de um rapto», afirmou, em entrevista à TVI.
Gonçalo Amaral disse ainda que a culpa de ainda não se saber o que aconteceu a Maddie é nossa. «Passaram-se cinco anos e ainda não se sabe o que aconteceu a esta criança e a culpa é nossa. Do nosso sistema de justiça, do nosso procurador-geral da República que permitiu que esta investigação fosse arquivada», disse, justificando o facto por sermos «portugueses e eles ingleses, nós somos pequenos e eles são grandes. É o que se passa».
«Nunca se deixou chegar ao fim da investigação», salientou, admitindo não ter duvidas de que houve pressões políticas.
Sobre o que aconteceu à menina inglesa, Gonçalo Amaral afirmou ter a sua opinião. «Eu tenho a opinião de que está morta».
Por fim, o ex-inspetor acusou ainda a Polícia Judiciária de perseguir dentro da instituição os seus colegas que continuam ao seu lado.
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