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Porto: médico acusado de homicídio por negligência

Caso revelado pela TVI há seis anos

Um processo inédito em Portugal. O Conselho de Administração do Hospital de São João, no Porto, fez uma participação ao Ministério Público por «fortes suspeitas» de que um médico da instituição falsificou um processo clínico.

Quem fez a queixa-crime foi António Ferreira, presidente do conselho de administração, referindo-se ao professor Carlos Vaz. Este, por seu lado, recusou prestar declarações à TVI, tal como a administração do hospital.

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O julgamento começa esta terça-feira, nos juízos criminais do Porto, e o médico reumatologista é acusado de homicídio por negligência, crime punível com uma pena máxima de cinco anos de prisão.

O tribunal vai determinar se Felícia Moreira, uma doente incluída num ensaio clínico com o medicamento «Humira 40 mg», morreu em fevereiro de 2004 devido à falta de cuidado do reumatologista responsável pela investigação.

«No mês de janeiro, apareceu um processo clínico referente à mesma utente que levantou fortes suspeitas de ter sido elaborado em data recente, mas reportando-se a datas com mais de 6 anos», refere António Ferreira.

Na primeira sessão do julgamento está prevista a audição do arguido, que sempre se declarou inocente e de consciência tranquila. A TVI revelou este caso há seis anos, ainda antes da acusação do Ministério Público.

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