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Porto: tiroteio no Cerco faz dois feridos

Dois homens ficaram feridos e foram pelos «próprios meios» para o hospital

Última atualização às 18:41

Um tiroteio no bairro do Cerco, no Porto, causou este domingo dois feridos, apurou a TVI junto de fonte policial.

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Os dois homens feridos foram à procura de assistência hospitalar pelos «próprios meios»: um deles está no Hospital de S. João e outro no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

A PSP foi chamada ao bairro por volta das 15:00 devido a uma «troca de tiros» no bloco 11.

Quando os agentes e o INEM chegaram, «já não havia troca de tiros» e os feridos já não estavam presentes.

A PSP mantém um piquete no bairro e deslocou agentes para os dois hospitais.

Fontes oficiais de ambos os estabelecimentos hospitalares confirmaram à Lusa a entrada de indivíduos baleados.

Ao Hospital Pedro Hispano chegou um indivíduo de 45 anos baleado no tórax e numa perna, que se encontra aparentemente fora de perigo, apesar de ainda não se saber se permanecerá na urgência ou se será transferido para o hospital de São João.

Por seu lado, fonte do hospital de São João confirmou à Lusa a entrada de um indivíduo que se encontra em estado grave.

Rixa entre família

Na origem dos incidentes terá estado uma zaragata entre duas famílias de feirantes.

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Um dos moradores deste bairro contou à Lusa que as confusões começaram ainda na noite de sábado, quando um dos atiradores «tentou incendiar a sede do Cerco, mas foi impedido por alguém».

«Hoje, os mais velhos tentaram acalmar as coisas, mas não conseguiam», acrescentou a mesma fonte. Terá sido neste momento que «foram disparados 15 tiros» por esse atirador, tendo havido resposta da outra família com «mais quatro disparos».

O mesmo morador, que pertence ao grupo de anciãos da comunidade de etnia cigana envolvida no caso, contou ainda que os dois grupos já tinham tido problemas há «três ou quatro meses, mas parecia já estar tudo sanado». «Os atiradores estão em fuga», acrescentou.

As duas vítimas atingidas pelos disparos estariam a tentar acalmar os ânimos.

Para o bairro social portuense, foram destacadas várias carrinhas do corpo de intervenção da PSP, mantendo-se um forte aparato policial, que delimitou um perímetro de segurança em frente ao bloco 11, onde aconteceu o tiroteio.

No local, os danos estão visíveis nos vidros partidos dos carros, que estavam estacionados junto ao prédio.

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