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Portugueses abandonam Moçambique por receio de raptos

Passageiros que chegam de Maputo falam de receio entre a população

Em Moçambique, com a onda de raptos, um clima político instável e o espetro da guerra, vários portugueses já trouxeram os filhos para Portugal.

Esta manhã, chegaram a Lisboa muitos portugueses e moçambicanos que se mostraram aliviados por deixar para trás um clima de insegurança e incerteza.

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40 alunos deixam escola portuguesa de Maputo

Cerca de 40 alunos abandonaram a Escola Portuguesa de Moçambique (EPM), em Maputo, desde que, em setembro, começou o atual ano letivo, disse à Lusa a diretora do estabelecimento de ensino.

De acordo com Dina Trigo de Meira, a maioria dos alunos que desistiram terá regressado a Portugal, mas não descartou a possibilidade de ter havido transferências para outros estabelecimentos da capital ou do país.

A EPM tem cerca de 1600 alunos, de 14 nacionalidades, do pré-escolar ao 12.º ano.

Três portugueses raptados

O cônsul de Portugal em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, revelou terça-feira à agência Lusa que, além da portuguesa levada da empresa onde trabalhava por três homens armados, há outros dois portugueses raptados no país há mais de uma semana.

O diplomata adiantou que um dos casos diz respeito a um adolescente que também tem nacionalidade moçambicana e o outro é relativo a um adulto do sexo masculino que é cidadão português.

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A existência destes casos era desconhecida da opinião pública até agora devido aos pedidos das respetivas famílias.

Moçambique atravessa uma onda de crime, com raptos quase diários, além da instabilidade político-militar entre as forças armadas e os ex-guerrilheiros da Renamo.

Moçambique: Consulado de Portugal «fluxo anormal de inscrições»

O consulado de Portugal em Maputo está a registar um «fluxo anormal de inscrições» de cidadãos portugueses, uma situação aparentemente provocada pelo clima de instabilidade que Moçambique atravessa.

«Esta manhã acho que já não vai ser possível fazer a inscrição, porque estamos cheios», informa, ao telefone, um funcionário consular.

Confirmando que o consulado está a registar um «fluxo anormal de inscrições», o cônsul português em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, adiantou à Lusa que, recentemente, o número de portugueses inscritos nesta entidade diplomática não ultrapassava 20 mil.

De acordo com dados oficiais do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), estão inscritos cerca de 32 mil portugueses nos consulados-gerais de Maputo e da Beira, dos quais perto de 10 mil são expatriados.

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