O Ministério da Educação suspendeu a atribuição de licenças sabáticas aos professores. Em declarações à TVI o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, diz que se trata de uma medida extraordinária ditada por constrangimentos orçamentais.
«É uma medida extraordinária, num tempo que vivemos, que também são tempos extraordinários, tempos diferentes e temos que enquadrar as medidas que nesta altura são produzidas com as contingências orçamentais que temos», disse.
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A decisão provocou a indinação de Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof: «Eu penso que isto vem provar que já não há Ministério da Educação. Isto não existe e as pessoas que estão aqui dentro são apenas delegados do Ministério das Finanças e, portanto, desistiram de vez da educação e por isso para eles é completamente indiferente se os professores fazem formação se fazem a sua valorização do ponto de vista profissional».
As licenças sabáticas dispensam os professores do quadro da atividade docente. Durante esse período, continuam a receber o vencimento e podem dedicar-se a atividades de formação contínua ou à investigação.
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