É um símbolo da indústria portuguesa e possui um dos mais elevados índices de produtividade da Europa.
A Autoeuropa em Palmela foi o primeiro local escolhido pela manhã para os líderes das centrais sindicais - UGT e CGTP - sentirem o pulsar da adesão a esta Greve Geral.
PUB
Um silêncio pouco habitual e a ausência de um vaivém constante de veículos pesados provenientes dos fornecedores da Autoeuropa anunciam a paragem da linha de produção da fábrica de automóveis de Palmela em dia de greve geral.
Este cenário já era esperado face à decisão da administração da empresa de suspender a produção nesta quinta-feira, de forma a minimizar o impacto da greve geral no aprovisionamento dos fornecedores.
Nas empresas instaladas no Parque Industrial da Autoeuropa também não se vislumbrava qualquer movimentação esta quinta-feira de manhã, situação que corrobora as informações avançadas pela União de Sindicatos de Setúbal (USS), que apontam para uma adesão superior à que se verificou na greve geral de 2010.
Com movimento mais reduzido do que habitualmente estava também a estrada de acesso à zona industrial da Mitrena, em Setúbal, onde estão instaladas dezenas de empresas, incluindo os estaleiros navais da Lisnave.
De acordo com os sindicatos, a adesão à greve geral na Lisnave também é bastante elevada, não só entre os trabalhadores da empresa, mas também entre os trabalhadores dos empreiteiros e subempreiteiros, não obstante muitos deles se encontrarem em situações de grande precariedade.
Na região de Setúbal também não houve recolha do lixo, muitas autarquias e diversos serviços públicos estão encerrados e os transportes rodoviários e ferroviários estão praticamente parados.
PUB