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Suspeitas de cortes nos medicamentos de cancro

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Hospital de Braga no centro da polémica. Inquérito já foi instaurado

A Entidade Reguladora da Saúde está a investigar suspeitas de restrições no fornecimento de medicamentos aos doentes com cancro no hospital de Braga. Na origem do inquérito estão várias queixas de médicos e doentes do hospital gerido pelo grupo Mello. A administração rejeita as acusações e diz que está a cumprir o contrato de parceria celebrado com o Estado.

É outra vez o Hospital de Braga e outra vez a parceria público-privada liderada pelo grupo Mello que está no centro da polémica. Doentes e médicos denunciam que o hospital recusa-se a fornecer gratuitamente medicamentos usados no tratamento do cancro. Por exemplo, no processo de hormonoterapia usado contra o cancro da mama.

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Ao que a TVI apurou, a Entidade Reguladora da Saúde decidiu abrir um inquérito para perceber se, à luz do contrato que o grupo Mello assinou com o Estado, o Hospital de Braga pode, de facto, recusar-se a distribuir gratuitamente esta medicação contra o cancro da mama.

O Hospital de Braga defende-se. «O Hospital garante a todos os doentes o fornecimento gratuito de toda a medicação que deve ser ministrada no próprio hospital, bem como da medicação de ambulatório que seja de dispensa exclusiva em farmácia hospitalar».

O hospital acrescenta também que: «Tal decorre do próprio contrato de gestão celebrado com o Estado português que regula a actividade do Hospital de Braga».

É esse contrato que a Entidade Reguladora da Saúde quer analisar. Mais uma polémica no Hospital de Braga. Depois de ter sido acusado de fazer encaminhamento indevido de doentes e ter pago uma multa de mais de 200 mil euros por falhas graves no funcionamento, o Hospital de Braga volta a ser investigado.

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