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Suspeito de matar solicitador fica em prisão preventiva

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Homem que terá disparado contra um agente de execução em Cela, Alcobaça, foi ouvido em tribunal

Ficou em prisão preventiva o suspeito de ter matado um agente de execução na sexta-feira, revelou fonte da Polícia Judiciária (PJ) à agência Lusa.

O arguido foi presente ao magistrado ao início da tarde deste sábado. O homem saiu do local para o Estabelecimento Prisional de Leiria, onde vai aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa.

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Um agente de execução foi atingido a tiro na cabeça, na sexta-feira, quando se preparava para fazer cumprir uma decisão judicial, em lugar de Rebelos, na freguesia de Cela, no concelho de Alcobaça. Em causa estaria a demolição decretada pelo Tribunal de Alcobaça de uns muros junto à residência do suspeito.

A operação decorria «com normalidade», pelas 14:30, e nem o facto de o agente de execução estar acompanhado da GNR inibiu o suspeito de disparar um tiro de caçadeira, referiu fonte da GNR.

De acordo com a mesma fonte, não foi possível prestar auxílio à vítima de imediato, por «não existirem condições de segurança face à posição dominante do agressor relativamente à envolvente da casa».

Quando foi assistida a vítima ainda estava com vida, mas viria a morrer após várias manobras de reanimação, disse fonte dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça à Lusa.

Após cerca de 12 horas fechado em casa e de cerca de cinco horas de negociações com as autoridades, o suspeito entregou-se pelas 02:45 deste domingo, confirmou fonte da GNR à agência Lusa.

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Fonte da PJ revelou à agência Lusa que foram encontrados na residência do suspeito a «caçadeira que terá sido usada para desferir o disparo» e «alguns cartuchos», entre eles um «deflagrado» que «terá sido aquele que atingiu a vítima».

Os inspetores apreenderam mais «duas espingardas caçadeiras» numa arrecadação contígua à habitação. Ainda de acordo com a PJ, o arguido teria a licença de uso e porte de arma caducada desde 2005, por ter sido impedido pelas autoridades de a renovar devido a antecedentes policiais.

O suspeito foi ouvido no Tribunal Judicial de Leiria, por ser aquele cujo juiz estava de turno, embora o processo se vá desenrolar no Tribunal de Alcobaça.

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